No mundo das motocicletas, assim como em qualquer meio automotivo, existem muitas crenças que são passadas adiante, mas que podem não ser verdade. A manutenção de motos é um bom exemplo: existem tantos mitos que muitos acabam acreditando ser verdade.

Por isso, no post de hoje, escolhemos 5 desses mitos para mostrar que, quando se trata de manutenção de motocicletas, é preciso ficar de olho no que te contam. Afinal, um profissional capacitado deve estar preparado para rebater esses mitos e oferecer um serviço de primeira. Vamos lá?

Este mito pode ter surgido com os motociclistas cuidadosos. Afinal, por mais que seja excelente manter a moto sempre lubrificada e com o óleo em dia, fazer a troca a cada 1000 quilômetros está muito abaixo do recomendado pelos fabricantes.

Para se ter uma ideia, um óleo com mil quilômetros rodados ainda chega a ser considerado novo. A maioria dos fabricantes de moto recomenda a troca entre 3.000 e 6.000 km, dependendo do uso e também do modelo (uma média segura ficaria entre os 4.000 km).

Sempre peça ao proprietário que cheque o manual da moto, pois lá consta a informação exata para o modelo. Se ele não tiver mais esse material, tenha sempre na oficina um catálogo das fabricantes com essa informação.

O mito de que os pneus, assim como muitos outros componentes da moto, não têm data de validade é bastante antigo. Afinal, quem poderia imaginar que uma peça de borracha feita para aguentar o asfalto dia e noite poderia vencer um dia?

Mas, sim, os pneus têm data de validade. Com o passar do tempo, independentemente da quantidade do uso, os pneus começam a ressecar e a trincar, perdendo sua capacidade de aderir ao piso. Se isso acontecer, mesmo que não haja desgaste, é preciso trocá-lo.

A boa notícia é que isso demora muito tempo para acontecer e casos em que os pneus passam da data de validade são raros. Quem costuma sofrer com isso são os colecionadores e proprietários de motos especiais, que raramente utilizam o veículo.

A graxa é realmente um excelente lubrificante, porém não melhora em nada a lubrificação da corrente da moto. Isso porque ela é um material muito espesso e não foi projetado para penetrar nos elos das correntes.

Além de não melhorar a lubrificação, a graxa pode até prejudicá-la por acumular sujeiras com facilidade. Se quiser fazer uma melhor lubrificação do componente, uma dica válida é sempre lavar a corrente com querosene antes do processo lubrificante.

Esse é um mito bastante difundido e também controverso. Existem mecânicos que afirmam que a troca deve ser feita com o motor quente, outros com o motor frio. Mas quem será que está certo? Os que fazem a troca com o motor frio.

Isso se deve ao fato de que quando o motor quente, o óleo está espalhado pelos itens que lubrifica e demora a escorrer para o cárter. Como ninguém tem todo o tempo do mundo para esperar que o óleo desça, é recomendado fazer a troca com o motor frio, já que o óleo estará concentrado no cárter e será facilmente drenado.

Mais recente, o mito de que os sistemas imobilizadores prejudicam o desempenho do motor surgiu principalmente pela falta de conhecimento sobre esses aparelhos. Na verdade, eles atuam na central eletrônica, bloqueando a ignição e isso não prejudica em nada o motor.

E aí, derrubamos algum mito da manutenção de motos em que você acreditava? Então compartilhe este post nas redes sociais e veja se outras pessoas também acreditavam neles!